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Descobertas há mais de 200 anos, após cientistas perceberem a capacidade do corpo de gerar anticorpos ao receber amostras de antígenos – parte de microrganismos que podem causar doenças e são estranhos ao organismo – em estado inofensivo, as vacinas tiveram grande avanço no decorrer dos anos.
Uma das provas da eficácia do uso delas é a possibilidade de erradicar doenças, como no caso da Varíola humana. O último registro da enfermidade no mundo havia sido em 1977.
A poliomielite (paralisia infantil) também passou pelo processo de erradicação, onde essa doença ficou controlada desde 1991, sendo no Brasil, 34 anos sem registros da enfermidade. Contudo, é necessário que a vacinação na infância continue, já que o tráfego de pessoas pelo mundo, pode trazer novos casas da doença, o que pode gerar uma nova onda de transmissão, para os nascidos não vacinados de nosso país, podem adoecer e terem sequelas para o resto da vida.
A vacina é uma forma de prevenção a doenças, não só na infância, mas em qualquer idade da vida humana.
“Quem não se vacina não coloca apenas a própria saúde em risco, mas também a de outras pessoas com quem tem contato, além de contribuir para aumentar a circulação de doenças”. Tomar vacinas é a melhor maneira de se proteger de uma variedade de doenças graves e de suas complicações, que podem levar à morte.
Toda vacina licenciada para uso passou antes por diversas fases de avaliação, garantindo sua segurança. Elas também passam pela avaliação de institutos reguladores rígidos. No Brasil, essa função cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Algumas pessoas podem ter efeitos adversos depois de tomarem uma vacina, como dor no local da injeção, febre entre outras, assim como qualquer medicação.
O importante é que a população procure informação junto aos profissionais de saúde e meios de comunicação confiáveis. Vacinas são importantes para o bem coletivo. “O Brasil já foi uma das grandes referências mundiais em vacinação e controle de disseminação de doenças. Não deixe nosso país voltar a se perder no mundo da desinformação” – Farmacêuticos do Cerrado
A importância da vacina está no fato de que ela oferece proteção contra doenças infecciosas que vitimaram populações inteiras outras épocas e que podem perfeitamente serem evitadas com o simples ato de se imunizar.
FIQUE ATENTO -> você que é pai e/ou mãe, não vacinar seu filho é expor a criança a vulnerabilidade relacionada a saúde e negligenciar cuidados acessíveis a população, uma vez que a maioria das vacinas para crianças e adolescentes, são gratuitas no Brasil. Assim, é considerado responsabilidade dos pais, quando estes se recusam a vacinar os filhos e estes, adoecem. As consequências para este caso, podem vir de decisões governamentais.
Os pais que não vacinam os filhos, independente do motivo, devem entender que nenhum direito individual pode sobrepor ao direito coletivo. A vacinação é um direito coletivo porque também atinge a sociedade como um todo no sistema de imunização.
crédito da imagem: Sou + saúde
